Estou eu aqui, a beira do precipício, com a pena em mãos e o
encadernado sobre a perna, se é que posso chamar tal papel molhado de
encadernado, molhado das lágrimas que derramei.
Enquanto rabisco essas ultimas linhas de minha vida as lágrimas brotam de meus olhos, nunca pensei que terminaria assim, nunca pensei que aquele sorriso me arrancaria um sorriso, um conforto, um calor, um coração.
Enquanto rabisco essas ultimas linhas de minha vida as lágrimas brotam de meus olhos, nunca pensei que terminaria assim, nunca pensei que aquele sorriso me arrancaria um sorriso, um conforto, um calor, um coração.
Primeiro, peço desculpas aos que deixarei, e as promessas que quebrarei. Desculpe pelas tolices que disse e pelas brigas que tivemos.
Segundo, peço desculpas aos que me odeiam, sei o quanto
sentiram saudade de alimentar suas raivas com minha face e imaginar-se tirando
minha vida, infelizmente não poderei dar-lhes o prazer de fazê-lo.
Terceiro, peço desculpas aos que amei, ou que ainda amo,
peço desculpas por tê-los alimentado com meu amor, por ter acreditado neste e ter
me tornado um monstro quando fui esfaqueado.
Quarto, peço para aos que deixo sem poder conhecer, por
aqueles que talvez em um futuro eu pudesse ajudar, peço desculpas aos
desconhecidos que por minha culpa talvez sejam mais infelizes no futuro.
Quinto, peço desculpa a você que lê tamanha idiotice, não
merecias perder segundos preciosos de sua vida lendo uma carta manchada de
lágrimas.
Apenas. Desculpem por essa tolice enfadonha, tantas
desculpas para pedir que talvez apenas minha morte faça jus para com o perdão
que peço. Adeus.
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