sábado, 18 de fevereiro de 2012


São os atos, desatados,
os laços.
Que como emaranhados nos unem.
e de entre laços desatados e emaranhados criados.
Eu me perdi.

São como linhas escritas
grifadas.
Estrofes e textos, palavras
 entre versos e orações.
Eu me perdi.

Entre promessas, ditas sinceras
cujos punhos batiam em exuberância.
Tolas palavras frívolas, ditas no calor
 e esquecidas no frio, entre tudo.
Eu me perdi. 

Entre as promessas feitas por palavras
às palavras entrelaçadas em laços
falsos laços
sob a teia de verdades mentirosas.
Eu me perdi.

E entre tanta confusão
perdido fique, e a única verdade.
A única coisa que me restou, foi a dura realidade.
Eu nunca a tive, nunca.
No fim, eu sempre estive só.

Só...

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