O grito é abafado,
pelos olhos vendados,
daqueles que não querem ver,
ver a realidade,
ver a estupidez,
de ter sua voz deturpada,
pelas errôneas leis.
Eu quero mais é gritar,
falar o que quiser,
sem ter medo de errar,
afinal, erro é a tentativa do acerto,
de fazer o certo,
eu quero ser eu mesmo,
e ser aceito.
Não quero mais medo.
Mas minha garganta é abafada,
pela enorme estupidez,
estupidez minha estupidez sua,
que deixamos nossas vozes serem caladas,
e ser somente um grito mudo,
um grito no vazio.
Mas você não é o único,
todos somos assim,
esquecemos de perguntar o certo,
esquecemos de indagar,
e no fim,
aceitamos as respostas que não são dadas.
Não quero mais nada.
Talvez seja apenas a descrença,
talvez seja apenas a limitação,
de pensar em gritar,
mas se calar diante a população,
sem forças para estimular,
sem opinião para formular,
sem voz para gritar.
Então na próxima vez que você pensar,
pensar em gritar, em falar o que pensa,
faça!
Grite!
Não seja mais um mudo,
não seja mais um imundo,
não seja mais um ser sem voz,
grite ao Mundo .
Não grite no vazio .
No fim essa poesia só serve,
para que eu grite à você,
o quão errado sua mãe estava em dizer,
para você assistir a “TV”.
Mas ainda há tempo,
na próxima vez que você pensar em gritar.
Grite!
Ainda há tempo de mudar...
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