terça-feira, 1 de maio de 2012

História...

Boba história,
rabiscada em versos, em linhas,
em pequenas palavras que se apagarão.
Boba história,
que grita para ser ouvida, lida, vivida,
e só recebe nãos e nãos.

Oh mas que história boba,
sem desenhos, sem risos, apenas choros,
lamentações perdidas em couro.
Tão boba, pequenina,
vivida por apenas eu, e mais eu, um sonho solo
com os tão aclamados sons do velho Jimmy.

Mais um rabisco, oração, continuação
um eterno jogo de palavras, infinito de sonhos
finito de realidade.
Tão triste a história,
com um inicio, meio e fim, sem eterno,
apenas um ponto, o ponto final.

Tão bobinha, essa historinha
de um menino, sonhador, explorador,
“vivenciador”.
Garoto que chora quieto, miúdo,
apenas tendo seus soluços de companhia,
pobre garoto, tão bobo, tão tolo.

Ahh, mas essa história.
A história já tem fim!
E mesmo assim, sendo tão negro e ruim,
o garoto parou, não mais chorou,
ergueu a mão com seu urso de pelúcia e caminhou
era a história, a história dele.

Ah, mas tão boba essa história.
De um garoto sozinho, tão sozinho,
digno de pena.
Mesmo com o fim contado, o meio é enegrecido,
quem sabe o meio valha algo.
O pobre garoto, decidiu mais uma vez, viver a história.

Mais uma letra, palavra,
mais um verso, trecho,
mais uma estrofe, mais uma história,
mais um capítulo.
Será que dessa vez o fim vai ser diferente?
Florido, bonito? 

Oh boba história,
sem figuras nem cor, apenas rabiscos,
rabiscos de um garoto pequenino.
Versos bobos, poesia boba,
apenas um garoto contando uma história.
A história do seu amor.

Vela a pena garoto? Perguntou o autor.

Oh sim vale, vale sim... Sempre vale, por ela vale.

Nenhum comentário:

Postar um comentário