sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Palavras nuncas ditas


Dê-me cá sua mão,
minha Deusa,
com você eu escrevo as estrelas.
Dê-me cá seu carinho,
por favor, só um pouco do seu amor.

Eu quero bem pouco, quase nada.

Eu queria só um pouquinho,
daquele carinho,
que nunca foi meu,
que eu sempre invejei,
ah... Eu queria tanto você.

Porque eu amo você.

O meu quebra cabeça foi quebrado,
pelos passos apressados,
daqueles que correm até ti,
e eu fiquei para trás,
como escoro, parado, estagnado,
recolhendo os cacos,
do que um dia podia chamar de coração.

E sem você eu não sei mais viver.

Ahhh como queria ser um bom poeta,
escrever no quadro negro,
o amor que sinto por você.
Queria tanto beijar você, só você.

Porque eu preciso de você.

Mas não há maneira,
jeito ou forma.
Você não será minha,
e eu sempre serei seu.

Sempre...


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