Essa não é uma poesia, porque palavras rimadas nem versos
contidos poderiam expressar, também não vou falar de amor, nem sobre algo
intruso, vou falar daquilo que está mais profundo. Dos nossos medos de desejar
o errado, os medos de errar no que parece certo. Quantas vezes você deixou de
arriscar por medo de não ser amado? Ou então de amar mais do que lhe amam? Não
é uma simples equação onde o final é equivalente, ontem as somas, diminuições,
multiplacações e divisões sempre terminam em valor igual, mas porque não ser
feliz no momento?
Porque somos tolos, bobos tentando viver o futuro, algo que
nem aconteceu e que pode vir a nem acontecer, deixamos de viver o minuto para
viver a hora, e quando a hora chega achamos que somente o dia é válido, mas o dia se tornam meses e
os meses anos e mal vemos nos lamentaremos eternamente por ter deixado aquele
minutinho que um “Vamos” “Sim” “Por favor” ou “Claro” ter passado, tanto medo,
tanta angústia, talvez até sofremos se arriscarmos, talvez até trememos de
medo, mas, e daí? A vida é assim não é? Se Deus existe ele com certeza está
jogando dados em um enorme tabuleiro que chamamos de vida, as vezes vamos
correr 6 casas e cair bem em cima de uma armadilha, as vezes podemos andar só 2
e ganhar uma nova rolagem dos dados, quem sabe do futuro? Eu? Bem, eu não e duvido que você também saiba dele.
Então, na próxima vez que você tremer de vontade de algo, de
que seu corpo e coração gritarem por um “Vá” vá e faça, mas lembre-se dos
riscos! Porque se lembrando dele, caso eles cheguem você vai estar tão
acostumado(a) que sequer vai chorar, só vai sorrir e estar feliz por ter feito
o que quis fazer no momento que aquilo foi possível.
Simplesmente, viva. Tire essas correntes.
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