sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Viciado


Sou um viciado acabado,
destruído por algo besta,
um ser sem expectativa,
um estúpido que largou tudo,
trocou tudo por nada.


Mas como eu posso parar?
Só de pensar as mãos tremem,
como eu gosto de viajar,
sentir o gosto de sair da realidade,
acho que foi assim que tudo começou.


A realidade era uma boa merda,
era tudo uma desgraceira,
levantar as seis da matina e dormir as 20 da noite,
eu precisava escapar,
precisava estar em um lugar onde nada fosse atrapalhar,
precisava viajar.


Sou um viciado babaca,
um cara quebrado,
um otário acabado.


Todo dia eu olho pra praça,
vejo aquela moça bonita junto do cara bonito,
mas eles não são nada,
porque eles nunca estiveram onde eu estive,
eu já toque as estrelas e vomitei suco divino,
porque eu sou um viciado babaca.
Um filha da puta desgraçado


E você ai que me crítica,
queria ver você aqui escrevendo essa poesia,
poesia de um babaca viciado,
um sonhador não letrado,
um babaca.



Sou um viciado desgraçado,
um otário acabado,
então pra você ai que reclama da vida,
eu tenho que mandar um bom vai se fuder,
você nunca foi um viciado,
e na boa,
eu espero que nunca vá ser.


Nenhum comentário:

Postar um comentário